Segue a reprodução do texto originalmente publicado no site Cabine Cultural:
Na contramão da objetividade anódina, os curtas-metragens “Ritual Pam Pam” e ” Muros” se impõem como documentários com um olhar vigoroso sobre o real
Por Adolfo Gomes*
É preciso ter algo de impertinente para registrar as coisas, os lugares ou as pessoas. Pode-se, é claro, refugiar-se no real e então temos esse sem número de documentários recentes, destituídos de um olhar, da imaginação do olhar. Mas também temos dois curtas-metragens documentais que oferecem, quer seja pela impertinência ou interesse no que está à nossa volta, o que ver, para além do simples registro da realidade.
“Ritual Pam Pam” (BRA, 2013), de Ramon Coutinho, e “Muros” (BRA, 2015), de Fabricio Ramos e Camele Queiroz, escolhem compartilhar a experiência de entrar em territórios relativamente conhecidos, como se fosse uma descoberta.
No curta de Coutinho, jovens se…
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